Gênese tridimensional: sociedade, começando as caracteristicas do individuo
A gênese tridimendisional da adição a substâncias: ( veja a aula no psicofarmacologiadaalma )
Sociedade, família: uma sociedade permissiva, imediatista na resolução de sentimentos negativos, consumista, uma sociedade que não permite oportunidades de realização a seus indivíduos, prazeres alternativos à droga,uma sociedade que faz as pessoas se sentirem desmotivadas em relação à sua capacidade de mudança do que vive....é a sociedade que propicia a dependência. Famílias que demonstram às suas crianças churrascos regados à álcool como parte obrigatória da satisfação da festa fazem também esse papel facilitador. Sociedades que permitem a propaganda de drogas como a nossa que permite a propaganda do álcool seja explicitamente, seja através de filmes, novelas, onde para tudo há uma bebida oferecida, sociedades dos medicamentos para dormir, para tristeza, para tudo..Do sucesso social aplaudido inferiorizando outros com talentos diversificados..... Da demanda por visibilidade material do sucesso.... Essa é a sociedade da droga.
Individuo: Não é todo individuo que se torna dependente. Pode experimentar em função da curiosidade e a curiosidade não podemos afirmar que é negativa. Faz parte do crescimento, do desenvolvimento, do espírito científico. Mas a curiosidade pode levar para além da experimentação e levar à dependência. Em quem? Quem são os mais vulneráveis? Em primeiro lugar considere que da experimentação repetida, ou seja, quando se ultrapassa o limite da experimentação, ocorrem alterações cerebrais resultantes da exposição à droga, que resultam no sentimento de sua indispensabilidade, no craving, nas síndromes de abstinência. Mas , voltando à questão: quem é vulnerável?
1. Genética: Sabemos que existe uma genética que favorece a dependência. Ela não é mendeliana, depende de modulação ambiental: epigenética. Muito se aprendeu sobre isso com a genética do alcoolismo, em estudos com gêmeos. Então: há uma predisposição. Que vai ou não se manifestar. Não é muito diferente dos outros transtornos psiquiátricos.
Uma genética para a dependência de cocaína foi também descrita e associada a uma deficiência da atividade de receptores de dopamina no circuito de recompensa cerebral. Especula-se que a mesma genética que leva à atração por esportes radicais estaria envolvida na atração pela cocaína. O transtorno afetivo bipolar também compartilha destas características. Existiria até um transtorno afetivo bipolar desencadeado pela exposição à cocaína.Não é incomum que sejam os bipolares usuários de cocaína os pacientes de mais complexo tratamento, muitas vezes requerendo internação para sua própria proteção. Quais outras caracteristicas determinam vulnerabilidade?
Sociedade, família: uma sociedade permissiva, imediatista na resolução de sentimentos negativos, consumista, uma sociedade que não permite oportunidades de realização a seus indivíduos, prazeres alternativos à droga,uma sociedade que faz as pessoas se sentirem desmotivadas em relação à sua capacidade de mudança do que vive....é a sociedade que propicia a dependência. Famílias que demonstram às suas crianças churrascos regados à álcool como parte obrigatória da satisfação da festa fazem também esse papel facilitador. Sociedades que permitem a propaganda de drogas como a nossa que permite a propaganda do álcool seja explicitamente, seja através de filmes, novelas, onde para tudo há uma bebida oferecida, sociedades dos medicamentos para dormir, para tristeza, para tudo..Do sucesso social aplaudido inferiorizando outros com talentos diversificados..... Da demanda por visibilidade material do sucesso.... Essa é a sociedade da droga.
Individuo: Não é todo individuo que se torna dependente. Pode experimentar em função da curiosidade e a curiosidade não podemos afirmar que é negativa. Faz parte do crescimento, do desenvolvimento, do espírito científico. Mas a curiosidade pode levar para além da experimentação e levar à dependência. Em quem? Quem são os mais vulneráveis? Em primeiro lugar considere que da experimentação repetida, ou seja, quando se ultrapassa o limite da experimentação, ocorrem alterações cerebrais resultantes da exposição à droga, que resultam no sentimento de sua indispensabilidade, no craving, nas síndromes de abstinência. Mas , voltando à questão: quem é vulnerável?
1. Genética: Sabemos que existe uma genética que favorece a dependência. Ela não é mendeliana, depende de modulação ambiental: epigenética. Muito se aprendeu sobre isso com a genética do alcoolismo, em estudos com gêmeos. Então: há uma predisposição. Que vai ou não se manifestar. Não é muito diferente dos outros transtornos psiquiátricos.
Uma genética para a dependência de cocaína foi também descrita e associada a uma deficiência da atividade de receptores de dopamina no circuito de recompensa cerebral. Especula-se que a mesma genética que leva à atração por esportes radicais estaria envolvida na atração pela cocaína. O transtorno afetivo bipolar também compartilha destas características. Existiria até um transtorno afetivo bipolar desencadeado pela exposição à cocaína.Não é incomum que sejam os bipolares usuários de cocaína os pacientes de mais complexo tratamento, muitas vezes requerendo internação para sua própria proteção. Quais outras caracteristicas determinam vulnerabilidade?
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